top of page
aliancadistrofiabr

Dia dos Namorados

O amor está no ar e hoje a ADB traz aqui o depoimento de três casais que mantêm relacionamentos entre pessoas com distrofias musculares (DMs):


Karina e Mateus (Distrofia Muscular de Becker); Clara (Distrofia Muscular Fácio-Escápulo-Umeral) e Márcio; e Geralciana (Distrofia Muscular do tipo Cintura-membros) e o Venceslau.


Eles nos contam um pouco da sua intimidade como casal, onde os desafios são sim presentes, mas com cumplicidade, aceitação e carinho, amar vale muito a pena!


Confira agora a entrevista que fizemos com esses três casais.


Blog ADB: Fale brevemente como se conheceram, há quanto estão juntos, se têm filhos...

Karina e Mateus: Nos conhecemos pela internet (quando ainda existia o Orkut) em 2007. Estamos juntos desde 2008 e casamos pós diagnóstico. Temos uma filha de 6 anos.


Clara e Márcio: Temos 19 anos de casados e dois de namoro e noivado e nos conhecemos num evento da ACADIM. Optamos por não ter filhos.


Geralciana e Venceslau: Eu o conheci numa festa de aniversário de um amigo, o qual era namorado da irmã dele. Com a pandemia eu vim para o interior e precisei de um eletricista para revisar os circuitos da casa da fazenda em Jussara e Venceslau foi fazer um serviço. Confesso que a escolha do eletricista já tinha segundas intenções. Não temos filhos juntos. Eu tenho duas e ele tem 3, a caçula tem 6 anos e é PcD também.

Blog ADB: Quais os principais desafios que vocês enfrentam ou enfrentaram enquanto casal, sendo que um de vocês é uma pessoa com DM? Karina e Mateus: Falta de acessibilidade e empatia. A sociedade não está preparada, ou se olha com dó ou simplesmente se ignora que há diversidades.


Clara e Márcio: A dificuldade das famílias de ambas as partes aceitarem nosso relacionamento. Barreiras arquitetônicas que dificultam lazer.


Geralciana e Venceslau: O medo do futuro é o maior desafio. Para quem vive sendo excluído por causa das dificuldades é difícil não sentir medo. Quanto a Vencesleu, o maior desafio é o cuidado excessivo que por vezes impede a movimentação de Geralciana.

Blog ADB: Já sofreram algum tipo de preconceito por terem um relacionamento com uma pessoa com DM? E como isso fortaleceu a sua relação? Karina e Mateus: Sim. Há quem pense que casando com alguém com Distrofia será sempre um dia a menos. Para nós a opinião alheia não impactou em nada.


Clara e Márcio: Algumas pessoas ainda acreditam que pessoas com deficiência são assexuados.


Geralciana e Venceslau: É sempre um desafio. Vez ou outra ouvimos comentários maldosos, más o importante é sempre se cercar de pessoas boas com a mente aberta.

Blog ADB: Deixe uma mensagem para o seu namorado (a), marido/esposa neste Dia dos Namorados.

Karina para Mateus: Eu faria tudo de novo e não mudaria nada! Mateus para Karina: Meu amor obrigado por ter preenchido o vazio que havia em minha vida. Se não fosse por você minha vida teria sido muito diferente.


Márcio para Clara: Persevere para vencermos as dificuldades

Clara para Márcio: Uma corda de duas dobras não se parte facilmente. Geralciana para Venceslau: Venço, costumo pensar que foi Deus que colocou você no meu caminho, na hora certa e no lugar certo. Sou muito grata por sua presença em minha vida e sou muito orgulho da pessoa que é. Te amo!

Venceslau para Geralciana: Ciane, você sabe o quanto você tem sido importante na minha vida. Te conhecer, ter você como minha esposa, acordar todos os dias ao seu lado tem sido maravilhoso. A minha vida ficou mais bonita com você. Te amo muito






Audiodescrição #PraTodoseTodasVerem.

Carrossel de imagens. Na primeira imagem um casal. Ele está em uma cadeira de rodas, sorrindo, com os braços abertos. Ela está em sua frente, de pé, sorrindo e com as mãos no cabelo. Na parte superior da foto a frase Dia dos Namorados: Raras são as pessoas que sabem amar! Abaixo uma seta apontando para a direita. Na canto inferior esquerdo do card o logo da ADB. Na segunda imagem, um fundo verde, o depoimento de Karina e Mateus: "Estamos juntos desde 2008, casamos e temos uma filha de 6 anos. Enfrentamos juntos a falta de acessibilidade e empatia. A sociedade não está preparada ou ignora a diversidade. Há quem pense que casando com alguém com DM será sempre um dia a menos. Mas para nós a opinião alheia não importa. Faríamos tudo de novo. O relacionamento também nos ajuda a preencher vazios." no canto inferior direito vemos a foto do casal, ele sentado e ela de pé ao seu lado. Na terceira imagem o depoimento de Clara e Márcio, em fundo verde: "Nos conhecemos em um encontro da Associação Carioca de Distrofia Muscular e já somos casados há 19 anos! Nosso relacionamento sofreu com a aceitação por parte de ambas as famílias, mas também com o preconceito da sociedade, pois algumas pessoas ainda acreditam que pessoas com DM são assexuadas. No entanto, uma corda de duas dobras não se rompe facilmente. Persevere para vencer as dificuldades." A foto do casal pode ser vista no canto inferior esquerdo do card. Ela está sentada e ele de pé. No quarto card, o depoimento de Geralciana e Venceslau: “O medo do futuro é o maior desafio para mim. Para quem vive sendo excluído por causa das dificuldades é difícil não sentir medo. Quanto a ele, o maior desafio é o cuidado excessivo que por vezes impede a minha movimentação. É sempre um desafio. Sou muito grata por sua presença em minha vida e sou muito orgulhosa da pessoa que é. Te amo!” No canto inferior direito vemos uma selfie de ambos. Fim da audiodescrição.


59 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page