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Alerta médico

Dra. Ana Lúcia Langer CRM 43507    

DOENÇA

NEUROMUSCULAR

Atenção a estas recomendações:

 

  • Na falência ventilatória NÃO aplicar O2 por cateter ou máscara.
     

  • Usar com cautela: opiáceos, relaxantes musculares, benzodiazepínicos, estatinas, drogas e associações que aumentem o intervalo QT.    
     

  • Drogas contraindicadas: HALOTANO, SUCCINILCOLINA.
     

  • Drogas Psicoativas: Risco de síndrome neuroléptica maligna.
     

  • Pacientes com disfunção pulmonar devem fazer tratamento odontológico que exija anestesia geral em centro cirúrgico e com monitorização, anestesista e equipamentos para emergências.
     

  • Em pacientes em uso de corticóides não usar vacinas de vírus vivo (tríplice viral, varicela, febre amarela, sabin).  
     

  • Não suspender corticoterapia nos episódios infecciosos. Ao contrário, aumentar a dose em 50%. Caso haja vômitos, utilizar a via parenteral. Lembrar equivalência de corticóides: Prednisona/Prednisolona 5, Deflazacorte 6, Hidrocortisona 20,   Metilprednisolona 4. 

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  • Em fraturas nos pacientes que deambulam, é preferível a fixação cirúrgica para o paciente voltar a deambular o mais precocemente possível. Esta recomendação vale para cirurgia de alongamento do tendão de Aquiles, onde a transposição do m. tibial posterior é recomendada. O paciente que deambula não deve ficar IMOBILIZADO POR MAIS QUE 1 SEMANA.
     

  • Evitar suspender medicações cardiológicas nas internações e, se isso for feito, reintroduzir o mais rápido possível. O paciente é adaptado às baixas pressões. Fazer acompanhamento ecográfico.
     

  • Em distrofias, se houver deterioração neurológica ou sintomas como falta de ar após uma fratura, pensar em EMBOLIA GORDUROSA.
     

  • As transaminases-ALT e AST são enzimas musculares e poderão estar aumentadas nas  distrofias. Não confundir com doença hepática.

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Anestesia:

 

Nas DNMs há suscetibilidade a agentes anestésicos inalatórios: HALOTANO, DESFLURANO, ISOFLURANO, METOXIFLURANO, ENFLURANO, SEVOFLURANO, TRICLOROETILENO, XENON e curarizantes como a SUCCINILCOLINA. Óxido nitroso é seguro. Pode ocorrer hipertermia maligna like com rabdomiólise e consequente liberação de potássio e creatinoquinase (CK) e mioglobina para a circulação. A parada cardíaca ocorre por excesso de potássio e a lesão renal, por excesso de ck e mioglobina. O tratamento é feito com alcalinização, solução polarizante e dantrolene.

 

Os anestésicos intravenosos são mais seguros, mas pode haver alterações cardíacas pelo efeito depressor dos barbitúricos e do propofol. Hipnomidate e midazolan são seguros. Anestesias regionais e locais podem ser usadas, mas diminuir ou evitar adrenalina local se houver taquicardia. 

Importante:

 

a) Durante agravos, por exemplo quadros infecciosos, pós-operatório, há um decréscimo de força de toda musculatura e o paciente poderá ter uma descompensação cardíaca ou falência ventilatória. Será necessário avaliar a função miocárdica e respiratória com possível instalação de drogas vasoativas (dobutamina) e ventilação não invasiva (bipap).

 

b) EXTUBAÇÃO: Pacientes que necessitam ser extubados após episódios infecciosos ou cirurgias podem não conseguir ficar em ar ambiente pela fadiga muscular. Nessa situação, instalar VNI com garantia de volume de 10ml/kg e não fazer transições que existem nos desmames clássicos para o ar ambiente. 

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