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ESPECIAL MÊS DA MULHER ADB: Fatine Oliveira




Fatine Oliveira manifestou seus primeiros sintomas de DM Cintura-Membros aos 4 anos e aos 8 passou a usar cadeira de rodas para se locomover.


“A falta de força muscular interferiu naquilo que optei por profissão e, principalmente, como eu tive a oportunidade de entrar no mercado de trabalho”, conta ela, que escolheu a carreira de Publicidade, pois sempre gostou de criar, desenhar, ter ideias, ver filmes e ler livros. “Entendia que eu poderia explorar esse tipo de capacidades”, relata.


Fatine se formou em 2011 e foi atuar em uma instituição filantrópica, onde, durante dois anos e meio, pôde aprender mais sobre o processo de comunicação interna. Depois, foi contratada para a área de criação em uma agência de publicidade que lhe oportunizou contatos para que, posteriormente, ela pudesse passar a atuar como freelancer em regime Home Office, forma de trabalho que realiza até hoje.


Além da publicidade, Fatine é mestranda da UFMG, onde participa do grupo Afetos: Grupo de Pesquisa em Comunicação, Acessibilidade e Vulnerabilidades, realizando uma pesquisa sobre mulheres com deficiências no Instagram. Ela também é autora do blog Disbuga, criando conteúdos sobre feminismo, inclusão e deficiência de forma crítica, a fim de propor reflexões sobre mulheres com deficiência com temas extremamente relevantes.

Fatine afirma que, em função da perda muscular, não consegue mais trabalhar como antes: “Sair da minha casa para ir nos lugares, encontrar com clientes, ou até mesmo ir na universidade, são deslocamentos que hoje me afetam mais”.


O trabalho à distância, segundo ela, é um facilitador. E agora, com o Mestrado, tem oportunidade de atuar como pesquisadora na área da comunicação, observando a representatividade de mulheres com deficiência na mídia e as dinâmicas afetivas dos ativismos nas redes sociais. Além de ter condições de orientar uma comunicação mais plural e acessível para profissionais de comunicação e interessados sobre o tema.


“A minha trajetória foi impactada pela falta de acessibilidade nos lugares e por adaptações que eu tive que realizar, até mesmo nos meus desejos. Hoje, atuo de forma a poder falar da minha experiência de mulher com deficiência e, principalmente, com Distrofia”, conclui Fatine.



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